Ngozi Okonjo-Iweala, incoming Director-General of the World Trade Organization, is a former managing director at the World Bank, finance minister of Nigeria, board chair of Gavi, the Vaccine Alliance, and African Union special envoy on COVID-19. She is a Distinguished Fellow at the Brookings Institution and a Global Public Leader at Harvard University's John F. Kennedy School of Government.
WASHINGTON, DC – À medida que o verão chega ao fim, há outra onda de infeções por COVID-19 que se aproxima. Embora os casos permaneçam sob controlo no Camboja, na Dinamarca, na Maurícia e em Marrocos, eles estão a aumentar na Etiópia e em algumas zonas dos Estados Unidos. As infeções aumentaram de forma tão acentuada em França, Quénia e Espanha que novos confinamentos podem estar iminentes. No Brasil e na África do Sul, é possível que ainda não se tenha atingido o pico.
Poucos países estão preparados para o outono ameaçador que se avizinha. Isso é particularmente verdade em África, onde a saúde pública e a resposta económica não chegaram nem perto de corresponder à escala da crise da COVID-19.
Até agora, África registou mais de 1,2 milhões de infeções por COVID-19 e mais de 30 mil mortes. No entanto, apenas 12 dos 54 países de África testaram mais de 10% das suas populações. E embora a transmissão pela comunidade aumente, os esforços de identificação de contactos continuam tímidos. No entanto, os confinamentos custam ao continente mais de 65 mil milhões por mês. O Fundo Monetário Internacional espera agora que a atividade económica na África Subsariana contraia 3,2% este ano.
We hope you're enjoying Project Syndicate.
To continue reading, subscribe now.
Subscribe
orRegister for FREE to access two premium articles per month.
Register
Already have an account? Log in